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Imbróglio imobiliário põe a Cogna na mira de milhares de investidores

  • 26/08/2024
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A Cogna, um dos maiores grupos de educação do país, está às portas de um contencioso de razoável proporção. Um grupo de investidores se mobiliza para acionar a empresa na Justiça. O imbróglio remete à decisão da Cogna de rescindir o contrato de locação de um imóvel em Bauru (SP), usado pela Anhanguera Educacional, uma de suas empresas.

Ocorre que os créditos correspondentes ao aluguel foram usados como lastro de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitido pela Aebauru Administração de Bens Imóveis, dona da propriedade. A empresa alega que a Cogna deixou o imóvel sem pagar os aluguéis restantes, conforme estaria previsto em contrato. A soma seria da ordem de R$ 37 milhões.

O grupo de educação rebate e afirma que a multa se restringe ao valor de três meses. As duas partes abriram um processo de arbitragem, uma contra a outra. Diante do impasse, cotistas dos CRIs resolveram se mexer e discutem acionar a Cogna na Justiça. O caso pode virar uma bola de neve, devido às diferentes camadas de investidores envolvidos. Dos 100 CRIs emitidos, 57 deles estão em mercado, boa parte nas mãos de pessoas físicas. Os demais 43 estão espalhados na carteira de três fundos, que somam 1,1 milhão de cotistas. Procurada, a Cogna não se pronunciou.

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