Governo
Haddad faz de tudo para evitar saída de Rogério Ceron do governo
O ministro Fernando Haddad está segurando no gogó a permanência no cargo do secretário do Tesouro, Rogério Ceron. O executivo já recebeu o convite de uma instituição financeira disposta a pagar uma fortuna pelo seu passe. Ele assumiria a posição de economista-chefe, status especial na firma. Essa condição excepcional seria o bônus de Ceron por estar saindo fresquinho do governo, ou seja, com toda a arquitetura da política econômica no cérebro. Ou alguém tem dúvida de que essa posição aumenta significativamente o seu valor?
Haddad tem dito que não é hora dele sair, ressaltando a importância do profissional (Ceron é um dos destaques da equipe econômica); que, se ele pular fora do barco, abalará as expectativas do mercado; e que o sentimento de quebra da coesão da equipe da Fazenda terá um impacto negativo na política econômica. O ministro apelou também para o espírito cívico e, como ninguém é de ferro, para o próprio bolso de Ceron, afirmando que, se eles fizerem o que se comprometeram a fazer e o governo der certo, o passe do secretário vai dobrar de valor no futuro. Agora, é aquele velho negócio: dinheiro é dinheiro…
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