Política

Guedes e Haddad fazem uma transição como deve ser

  • 13/12/2022
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A cordialidade e a cooperação foram a tônica dos encontro entre Fernando Haddad e Paulo Guedes. O ministro da Economia que está saindo tem identificado alguma afinidade com o que está assumindo no assunto que se tornou o centro do universo: a questão fiscal. Guedes, fora da campanha eleitoral e da batalha ideológica do governo Bolsonaro, é de trato bem mais afável. E Haddad, nas conversas por trás dos panos, tem mostrado pendores fiscalistas que não devem ser trombeteados aos quatro ventos. Pelo menos por enquanto. Paulo Guedes sabe que um bom pedaço da exigência de gastos fora do teto é resultante da sua gestão. A começar e principalmente pelo compromisso com o Auxílio Emergencial de R$ 600. Não haverá revanche ou refrega. Mesmo que não permaneça mudo como Bolsonaro – não é a natureza do ministro da Economia -, o compromisso tácito é não sair batendo e, sim, manter a parcimônia. A melhor definição do encontro foram as palavras finais de Paulo Guedes a Fernando Haddad. “Estamos aqui para colaborar”. Sem entusiasmo, mas com aparente sinceridade de propósito.

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