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O Grupo Ultra, que, em julho, pagou R$ 130 milhões por 49 postos de combustíveis do Pão de Açúcar em São Paulo, começou a separar o joio do trigo. Algumas unidades pouco rentáveis ou deficitárias deverão ser revendidas, caso não apresentem uma recuperação em seus resultados no curto prazo.
Além de limpar ativos menos rentáveis, a operação teria uma serventia tão ou talvez até mais importante: adoçar a boca do Cade, que ainda analisa a aquisição. Além de uma eventual concentração em São Paulo, o Grupo Ultra pisa em outro terreno sensível. A legislação da ANP proíbe que distribuidoras de combustíveis, caso da Ipiranga, controlada pelo grupo, comprem postos.
O que fez o Ultra? Adquiriu as unidades do Pão de Açúcar por meio de outra subsidiária. Há informações de que distribuidores do setor pretendem recorrer ao próprio Cade contra o que consideram um drible entre as pernas da ANP. Procurado, o Grupo Ultra não se manifestou.
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