Buscar
Destaque
A chinesa Temu nem desembarcou no país e já está provocando uma efervescência no mercado brasileiro de e-commerce. O grupo asiático tem feito movimentos agressivos, que mostram o tamanho do seu apetite pelo Brasil, onde deverá iniciar suas operações até janeiro. Há informações de que a Temu vem sondando executivos de empresas do setor, inclusive de outras plataformas chinesas, para montar o seu management team no país.
Ao mesmo tempo, estaria oferecendo vantagens e crédito adiantado a lojas e fornecedores em troca de eventuais contratos de exclusividade para vendas no seu marketplace. A prática provoca controvérsia no varejo online. O iFood, por exemplo, foi obrigado a sacramentar um acordo com o Cade, comprometendo-se a não firmar acordos de exclusividade.
Não há registro de processo similar entre as grandes plataformas multiprodutos no país. Procurada pelo RR, a Temu não se pronunciou até o fechamento desta edição. A Temu é uma espécie de loja de departamentos online: vai de roupas a móveis, passando por eletrônicos e artigos de decoração.
Neste ano, deve faturar mais de US$ 6 bilhões em todo o mundo. A plataforma promete acirrar ainda mais a concorrência no e-commerce brasileiro. O que não falta à Temu é poder de fogo. Seu acionista controlador é o Pinduoduo, conglomerado chinês com ações negociadas na Nasdaq e valor de mercado da ordem de US$ 140 bilhões.
Todos os direitos reservados 1966-2024.