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Há conversas entre os acionistas da Aegea Saneamento que poderão levar a uma reconfiguração societária da companhia. O GIC, fundo soberano de Cingapura, já demonstrou interesse em ampliar sua participação na empresa, hoje de 10%. O caminho mais provável para o avanço dos asiáticos seria a compra de parte das ações em poder da Equipav, controladora da Aegea, com 70%.
O aumento da fatia do GIC, um gigante com mais de US$ 800 bilhões em ativos, se daria no momento em que a Aegea tem buscado continuamente recursos no mercado. Ontem, o Conselho da empresa aprovou a emissão de R$ 2,8 bilhões em debêntures não conversíveis. Em agosto, a companhia já havia emitido R$ 5,5 bilhões em debêntures incentivadas. O desafio da Aegea é cumprir seu plano de investimentos. A fatura é elevada: somente nas concessões da antiga Cedae e na gaúcha Corsan, os maiores negócios da empresa, os aportes obrigatórios beiram os R$ 40 bilhões.
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