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Enquanto o Rio de Janeiro persegue seus ratos, a Light corre atrás dos “gatos”. Com o perdão do infame trocadilho, é o que resta à presidente da companhia, Ana Marta Horta Veloso. Sem resultados mais lustrosos para apresentar, o grande feito de sua gestão tem sido o combate à “gatunagem” das ligações clandestinas.
Segundo o RR apurou, no ano passado a distribuidora fluminense conseguiu recuperar 683 GWh, contra 256 GWh em 2015. Na ponta do lápis, isso significará uma receita adicional da ordem de R$ 450 milhões para a Light – os números serão divulgados junto com o balanço da companhia, em 24 de março. Trata-se de um raro dado positivo em um ano de penumbra para a Light.
Entre janeiro e setembro de 2016, a receita líquida caiu 12,8% em relação a igual período em 2015. O lucro de R$ 109 milhões transformou-se em um prejuízo de R$ 119 milhões no mesmo intervalo de comparação. E o Ebitda despencou 22%. Estes indicadores aumentam a pressão sobre a presidente Ana Marta Horta Veloso, que convive com o fantasma da demissão desde a recente troca de comando na acionista controladora, a Cemig.
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