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A GásLocal, comercializadora e distribuidora de Gás Natural Liquefeito (GNL), corre risco de paralisar as suas atividades. A Petrobras, que é sócia da White Martins no negócio, ameaça suspender o fornecimento de gás natural à empresa se a White Martins se mantiver irredutível em reajustar imediatamente os valores do combustível comprado da estatal. A Petrobras se baseia em uma decisão do Cade, que determinou a revisão do contrato entre a Petrobras, a White Martins e a GásLocal para acabar com qualquer tipo de subsídio nos preços do gás, que estariam prejudicando a concorrência. A White Martins, por sua vez, tentou barrar a decisão na Justiça, mas recentemente o STJ revogou liminar que suspendia a decisão do Cade. Já houve diversas reuniões entre os sócios da GásLocal, mas não se chegou ainda a um acordo de preço. A White Martins alega que a proposta de reajuste da Petrobras inviabiliza a GásLocal. A estatal contra-argumenta que já teve quase R$ 350 milhões de prejuízo com os subsídios. Não aceita mais nem garantir o preço até 2024, como previa o contrato original, mas apenas até 2019 em função das volatilidades no mercado de gás natural. Se o impasse persistir, a White Martins, que tem 60% da GásLocal, pretende vender a planta de liquefação de Paulínia (SP), única unidade da GásLocal. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras e White Martins.
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