Informação que está no ar, feito fragrância, no mercado de cosméticos e perfumaria: a Água de Cheiro conversa com fundos de investimento interessados em entrar no seu capital. O que se fala é que o negócio envolveria a venda de até 20% da empresa. A capitalização permitiria à tradicional fabricante de perfumes de origem mineira acelerar seu projeto de expansão. Que pode até ser chamado de um projeto de ressurreição. A Água de Cheiro fez sucesso nos anos 90 e início dos anos 2000, mas o frasco se quebrou e a companhia se evaporou.

Em 2016, a marca acabou comprada em leilão judicial pelo grupo Narsana, do empresário Marcos Rothenberg, holding que reúne mais de 50 marcas de cosméticos e perfumes nacionais e internacionais. Hoje, fatura cerca de R$ 100 milhões por ano. Recentemente, o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, se associou à Água de Cheiro. O que se diz no setor, no entanto, é que o figurino dele está mais para um garoto-propaganda do que efetivamente para um investidor. O RR entrou em contato com a empresa, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.