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Se quiser mesmo contar com o desembarque da Fraport na Infraero Serviços, o governo terá de engolir mudanças no plano de voo da empresa. Os alemães teriam encaminhado ao ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, novas exigências para sacramentar sua associação à subsidiária da Infraero, que assumirá a gestão dos aeroportos regionais. A mais intrincada diz respeito à composição societária da companhia. A Fraport, que, a princípio, ficaria com 49% da Infraero Serviços, condiciona o acordo à divisão igualitária do controle. A exigência de isonomia se estende ao número de indicações para a diretoria da empresa. Além disso, o grupo germânico cobra garantias firmes de que a Infraero vai acompanhar os aportes necessários para o cumprimento do plano de investimentos da subsidiária, da ordem de R$ 1 bilhão. Consultada pelo RR, a Secretaria de Aviação Civil informou que o acordo deverá ser fechado neste ano. A lista de exigências contém outros pontos, que, embora de importância relativa menor, evidenciam o grau de preocupação da Fraport em blindar seu investimento na Infraero Serviços. Os alemães querem a criação de um comitê para avaliar todas as contratações em cargos de gerência para cima. A Fraport defende também a fixação de um teto para o número de funcionários da Infraero Serviços, baseado em um complexo sistema de medição da performance operacional e financeira, já utilizado pela companhia em seus aeroportos na Alemanha.
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