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Infraestrutura
O ministro dos Transportes, Renan Filho, festejou, na semana passada, a contratação das empresas que serão responsáveis pelos projetos básico e executivo da Transnordestina entre Suape e Salgueiro, em Pernambuco. No entanto, a celebração está mais para uma cortina de fumaça, com o objetivo de encobrir os atrasos, problemas e incertezas que cercam a construção do trecho, a começar pela pergunta principal: de onde virá o dinheiro? Até agora, o governo só disponibilizou R$ 450 milhões para o início das obras, o equivalente a pouco mais de 10% do orçamento total, superior a R$ 4 bilhões. A promessa é que o restante sairá do Orçamento da União. O empreendimento também carece de cronograma – o Ministério dos Transportes diz apenas que as obras serão iniciadas no ano que vem. Além disso, há dúvidas ainda em relação à viabilidade econômico-financeira desse ramal entre o Porto de Suape e a cidade de Salgueiro. Não por outro motivo, a CSN, responsável pela construção da Transnordestina, devolveu a concessão desse trecho à União, jogando o problema no colo do governo.
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