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Agronegócio
O governo do Equador solicitou ao Ministério da Agricultura apoio para a importação de aproximadamente cem mil toneladas de milho do Brasil. Lá como cá, a produção caiu significativamente, em função das secas. Segundo informações apuradas pelo RR, existe ainda a possibilidade de o Equador comprar outra tranche semelhante no início do próximo ano.
A venda vai colocar uns poucos grãos a mais no bolso dos produtores brasileiros, duramente afetados por extremos climáticos, quebra de safra e disparada dos custos. Mas a operação está longe de resolver grave cenário do setor. A estimativa é que as exportações de milho neste ano não passem dos 38 milhões de toneladas. Nem de perto, lembra o espetacular desempenho de 2023, quando o país atingiu um volume recorde de vendas no mercado externo, de 55 milhões de toneladas. Significa dizer que o Brasil deverá perder o posto de maior exportador de milho do mundo, feito conquistado apenas duas vezes – no ano passado e em 2013.
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