Buscar
Energia
A decisão do governo brasileiro de brecar a exportação de energia hidrelétrica para Argentina e Uruguai deflagrou reações por todos os lados. Nos últimos dias, autoridades dos dois países iniciaram gestões junto ao Ministério de Minas e Energia na tentativa de reverter a medida. Há também a pressão que vem de dentro, de quem vai sentir no caixa os efeitos da determinação. Um grupo de empresas encabeçado por Engie, Eletrobras e AES tenta convencer o ministro Alexandre da Silveira a voltar atrás. O trio, especialmente a Engie, se notabilizou nos últimos meses pela venda de energia para Argentina e Uruguai. As companhias do setor alegam que o governo está sendo exageradamente cauteloso e baseou sua decisão em uma premissa equivocada, de que pode haver risco no abastecimento interno de energia. Mesmo com o fim do período de chuvas no país, as empresas garantem que os atuais níveis dos reservatórios permitem a retomada da exportação de energia sem ameaça ao fornecimento doméstico. O setor conta com o apoio, ainda que discreto, do ONS, Operador Nacional do Sistema.
Todos os direitos reservados 1966-2024.