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Política
O governo Bolsonaro jogou (mais) uma batata quente no colo do próximo governo. Segundo o RR apurou, o DNIT praticamente suspendeu as tratativas que vinham sendo mantidas com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e a Aneor (Associação das Empresas de Obras Rodoviárias). Por meio das duas entidades, empreiteiras que prestam serviço em rodovias operadas pela estatal reivindicam o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. Alegam que a inflação fez disparar os preços de insumos como aço e concreto. Enquanto o novo governo não chega, as construtoras apertam o cerco na Justiça: há uma série de pedidos de liminares contra o DNIT, exigindo o reequilíbrio dos contratos. Procurado, o Departamento foi protocolar: disse que “está sempre aberto ao debate técnico de assuntos relativos à atividade de infraestrutura” e que “as empresas contratadas pela Autarquia têm direito à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de todos os seus contratos, conforme indicado na Lei nº 8666/1993”. Especificamente sobre o pleito da CBIC e da Aneor, nenhuma palavra.
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