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A Dassault Aviation aprendeu a lição. Depois da humilhante derrota para a sueca Saab na disputa pelo fornecimento de jatos para a Força Aérea Brasileira, o grupo francês está mudando completamente a estratégia de atuação no país. Sai de cena a postura imperial que fechou portas em Brasília e entra no circuito um jogo diplomático muito parecido com o adotado pela Saab. A companhia vai montar uma base no país da sua área de defesa e já negocia parcerias com a Embraer para desenvolvimento de tecnologia aeronáutica e até a produção conjunta de peças de jatos militares. Em todas as tratativas, estão previstas maciças doses de transferência de tecnologia. Precisou apanhar para entender. A postura é diametralmente oposta à adotada pela Dassault antes do anúncio do vencedor na licitação da FAB. A companhia procurou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, com a promessa de construir uma fábrica no país, como está fazendo a Saab, caso saia vencedora em novas licitações das Forças Armadas. A Marinha têm interesse em renovar parte da frota aérea e as três Forças pretendem adquirir equipamentos de defesa, cujos contratos deverão chegar a R$ 3 bilhões. A Dassault pretende ainda montar um colar de empresas fornecedoras nacionais, inclusive com participação no capital de algumas.
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