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A Danone resolveu dar um xeque mate na sócia Arcor e encerrar a joint venture criada em 2004 para produção de biscoitos no Brasil, Argentina e Chile. A proposta sobre a mesa é que a Arcor fique com os 49% pertencentes à Danone. Pelo sim, pelo não, os franceses já teriam se adiantado e chamado o Crédit Agricole para sondar interessados. A joint venture tem 10% de market share no Brasil, uma fábrica em Contagem (MG) e outra em Campinas (SP) e é dona das marcas Triunfo, Aymoré, Danix e Break Up. O grupo francês há muito tempo já não morria de amores pela parceria. A disposição de ficar no negócio piorou ainda mais depois que a crise derrubou o consumo. A Danone não comenta o assunto. Já a Arcor nega o fim da joint venture. Na realidade, o acordo tem sido muito mais útil para as operações da Arcor na América do Sul do que um bom negócio para a Danone. É um dos menos rentáveis do grupo francês, com crescimento das vendas de 2%. Pesa ainda a favor do desinteresse do grupo europeu a importância menor que o segmento de biscoitos passou a ter na estratégia global da companhia. Os argentinos dificilmente terão condições de seguir no negócio sozinhos. A Arcor tem direcionado o seu esforço financeiro para atender à grande necessidade de capital destinada à modernização do seu parque industrial na Argentina. As 29 unidades de produção da empresa foram bastante castigadas pelos anos de recessão da era Cristina Kirchner. Além disso, a área de chocolate e de guloseimas da Arcor no Brasil tem sido um sugadouro de investimentos para expansão industrial, logística e marketing, subtraindo recursos que poderiam ser destinados à operação de biscoitos.
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