Custo ambiental pesa sobre as companhias aéreas

  • 19/12/2018
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Como se não bastassem as turbulências do setor – vide o pedido de recuperação judicial da Avianca e os seguidos prejuízos da Gol –, as companhias aéreas brasileiras terão pela frente um fator adicional de custos. A fatura diz respeito à necessidade de adequação ao Mecanismo de Redução e Compensação das Emissões de Carbono da Aviação Internacional (Corsia). Trata-se do protocolo de conduta ambiental lançado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) para garantir a neutralização do lançamento de CO2 na atmosfera. Estima-se que os custos para compensação de carbono vão variar de 0,5% até 1,4% da receita com voos internacionais. Apenas como exemplo, tomando-se por base, o faturamento da Gol no ano passado, a partir de 2021 a companhia terá uma despesa extra da ordem de R$ 30 milhões na compra de créditos de carbono. Até 2026, a adesão ao Corsia será voluntária. A partir do ano seguinte, todos os países que compõem a OACI terão de cumprir as novas normas.

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