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Crédito impulsiona resultados da Stone. Mas até quando?
Pouco mais de dois anos após assumir o cargo de CEO da Stone, Pedro Zinner começa a silenciar aqueles que diziam que a deterioração dos resultados da empresa era inexorável – algumas dessas vozes dentro da própria companhia. Em boa medida, a recuperação se deve à estratégia de engordar a operação de crédito, como forma de compensar a retração do segmento de adquirência, leia-se as “maquininhas” de pagamento, como um todo. Segundo informações filtradas pelo RR, a carteira de empréstimos da Stone deverá fechar o balanço de 2024 acima de R$ 1,2 bilhão. Em setembro, era de R$ 900 milhões; em março do ano passado, essa cifra não passava de R$ 320 milhões. No terceiro trimestre do ano passado, a empresa teve um lucro de R$ 587 milhões, alta de 35% em comparação a igual período em 2024. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas a gestão Zinner tem um desafio: manter o ritmo de crescimento da carteira de crédito em um ciclo de juros em elevação. Desafio 2: manter o ritmo de crescimento sem piora do índice de inadimplência, hoje da ordem de 3,7%. Já não é exatamente o estado da arte. Em 2024, por exemplo, o índice médio de inadimplência no setor financeiro foi de 3%, segundo dados do Banco Central.
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