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Compra da Tok & Stok ainda não fez bem aos acionistas da Mobly

  • 13/02/2025
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O mercado pune. Que o digam Victor Noda, Marcelo Marques e Mario Fernandes Filho, fundadores e principais executivos da Mobly. Exatos seis meses após anunciar a compra da Tok & Stok, a plataforma de e-commerce de móveis e decoração idealizada pelo trio já perdeu mais da metade do seu valor de mercado, precisamente 54%. Entre os investidores, ao que parece, ainda mais dúvidas do que certezas quanto ao processo de integração entre as duas companhias. O ponto nevrálgico é a repactuação da dívida da Tok & Stok, de R$ 640 milhões. Em novembro, a Justiça homologou o plano de recuperação extrajudicial da empresa. Mas ainda há uma íngreme ladeira pela frente, leia-se a negociação com os bancos credores, entre os quais Santander e Banco do Brasil.

Outra situação sensível é o imbróglio com o casal Ghislaine e Regis, fundadores da Tok & Stok. Ambos têm uma dívida a receber da companhia. No acordo de M&A foi oferecido à dupla trocar o crédito por debêntures conversíveis em ações da “Nova Mobly”. Até o momento, os Dubrule não aceitaram. E, a julgar pelo track records, não parecem muito dispostos a fazê-lo. O casal chegou a acionar a Justiça com um pedido de suspensão da recuperação extrajudicial da Tok & Stok e da própria transferência do controle da empresa. Nesse cenário, o desafio dos acionistas da Mobly, à frente o grupo alemão Home24, é estancar a perda de valor da companhia pós-fusão. O RR encaminhou uma série de perguntas à Mobly, mas a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.

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