Buscar
Futebol
O projeto do futuro estádio do Flamengo é motivo de preocupação para a diretoria do Fluminense. O rubro-negro trabalha com a previsão de inaugurar sua arena até 2028, o que vai reduzir consideravelmente seu número de jogos no Maracanã. A questão que, desde já, mobiliza o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, é justamente como bancar a administração do “Maraca” a partir do momento que o Flamengo tiver sua casa própria. As despesas mensais com manutenção, folha de pagamentos e energia giram em torno de R$ 13 milhões. Hoje, os dois clubes dividem a gestão do Maracanã. Bem dividir é força da expressão. A participação econômica do Flamengo, líder do consórcio, é de 65%; ao Fluminense cabem os 35% restante. As fatias são proporcionais à receita gerada por cada clube com seus jogos. Por ora, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, afirma que o clube pretende permanecer com a concessão do Maracanã mesmo após a inauguração de seu estádio. Mas certamente em outros termos e condições. Nesse contexto, o mais provável é que o Fluminense tenha de buscar uma solução para cobrir a perda de receita e diluir os custos da gestão do estádio. No Rio, a opção que se apresenta como mais factível – talvez a única – é um acordo com o Vasco, que passaria a mandar uma parte de seus jogos no Maracanã.
Todos os direitos reservados 1966-2024.