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Infraestrutura
O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, tem feito gestões junto aos ministros do TCU na tentativa de desencavar a relicitação da ferrovia Malha Oeste. Uma das ideias levadas por Riedel ao órgão é a divisão da concessão, um trambolho de quase dois mil quilômetros, entre as cidades de Corumbá (MS) e Mairinque (SP), que só dá prejuízo. O caso tem tintas kafkianas. A Rumo Logística, leia-se Cosan, tenta devolver a concessão à União há mais de quatro anos. Em fevereiro de 2021, no governo Bolsonaro, a Malha Oeste foi incluída no PPI para ser relicitada. De lá para cá, no entanto, nada andou. Esse trem está parado nos labirintos do TCU, que precisa dar o sinal verde para a devolução da licença e o novo leilão. Com isso, a Rumo vai sendo obrigada a seguir à frente do negócio, a contragosto. O contrato, que está em seu terceiro termo aditivo, prevê a permanência da empresa até 2025 ou até a chegada de um novo concessionário. 2025 é logo ali na próxima curva.
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