CBF e Nike: divórcio à vista?

  • 9/08/2017
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A longa e controversa tabelinha entre a CBF e a Nike parece caminhar para o seu epílogo. O RR apurou que a entidade tem conversado com outros fabricantes de material esportivo, entre os quais Adidas e a norte-americana Under Armour. A troca de fardamento se daria após a Copa do Mundo da Rússia.

A Nike tem sido pressionada por acionistas e autoridades norte-americanas a romper o patrocínio de 22 anos à seleção brasileira, um negócio que lhe rendeu muito dinheiro, grande visibilidade, mas também maculou sua marca e a colocou no centro de um escândalo internacional. A amarelinha da seleção brasileira é hoje uma camisa encardida pelas denúncias envolvendo a relação Nike/CBF. A parceria é alvo de investigações nos Estados Unidos e na Espanha. No mês passado, a Justiça espanhola expediu uma ordem de captura contra o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, acusado de participar de um esquema de desvio de recursos em contratos para a venda dos amistosos da seleção brasileira.

Seu “parceiro de ataque” nesse jogo seria o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell. A investigação bate diretamente na Nike. Preso em maio deste ano, Rosell era executivo da companhia norte-americana quando ela iniciou a parceria com a CBF, então comanda por Teixeira. Segundo a Justiça dos Estados Unidos, o contrato teria rendido um “bicho” de US$ 15 milhões ao cartola. Consultada sobre o fim da parceria e as tratativas com outros fabricantes, a CBF disse “desconhecer qualquer informação neste sentido”. A Nike, por sua vez, afirmou que “não comenta detalhes de contratos respaldados por cláusulas de confidencialidade”.

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