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Caixa e CNP reabrem conversações

  • 17/08/2017
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A CNP Assurances voltou a bater na porta da Caixa Econômica Federal (CEF). Em pauta, a renovação do contrato que dá à Caixa Seguradora exclusividade no uso do balcão do banco – o acordo atual vence em 2021. A parceria é considerada primordial pela CNP. Por esta razão, segundo o RR apurou, os franceses já sinalizaram que concordam pagar algo em torno de R$ 10 bilhões.

É o valor que a CEF pede para manter sua “monogamia” comercial e vender apenas apólices da Caixa Seguradora, que preservou o nome, mas hoje é uma controlada da CNP – os franceses detêm 51,7% do capital; a Caixa segue com 47,2%. Na prática, é como se Caixa e CNP tivessem voltado no tempo, mais precisamente a meados de 2015. Na ocasião, os franceses aceitaram desembolsar os R$ 10 bilhões para garantir a prorrogação do contrato por 20 anos. Na hora H, no entanto, não houve acordo quanto à forma e aos prazos de pagamento.

Neste ano, houve uma nesga de tratativa e disso não passou. A Caixa logo encerrou as conversas assim que a CNP apareceu com um número de R$ 6 bilhões. O banco federal deixou claro que ganharia muito mais dinheiro se encerrasse o acordo, fatiasse seu balcão e tivesse um parceiro para cada segmento da área de seguros.

A pressão parece ter dado certo. Procurada pelo RR, a Caixa informou que “as negociações com a CNP Assurances têm caráter estritamente confidencial e divulgará novos fatos relevantes sempre que cabível.” O banco lembrou que, em 20 de junho desde ano, encerrou o período de “negociação exclusiva com a companhia francesa”. Em tese, significa que a Caixa está aberta a propostas de forasteiros. É justamente os que os franceses estão tentando evitar.

#Caixa Econômica #CNP Assurances

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