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O BTG está prestes a fechar duas operações que praticamente significarão o desmonte da BR Pharma , seu braço no varejo farmacêutico criado em 2009. Trata-se da venda das bandeiras Big Ben e Farmais, respectivamente para a Extrafarma, leia-se Grupo Ultra, e a Raia Drogasil. Segundo informações filtradas junto ao BTG, a dupla negociação deverá render algo em torno de R$ 1,5 bilhão. As duas bandeiras são as joias da coroa da BR Pharma. Reúnem aproximadamente 600 lojas e, juntas, deverão faturar neste ano cerca de R$ 2,8 bilhões, ou mais de 70% de toda a receita da holding. No fim de setembro, o BTG já havia fechado a venda de outra bandeira, a Drogaria Rosário, para a Profarma por R$ 173 milhões. Ao consumar a negociação da Big Ben e da Farmais, faltarão apenas dois ativos de menor porte para o encerramento definitivo da BR Pharma: a baiana Sant´Ana e a pernambucana Guararapes. O BTG ainda tentou negociar todas as suas drogarias de uma só vez, mas faltou candidato disposto a assumir o frankenstein farmacêutico criado pelo banco, que reuniu na mesma empresa ativos com taxas de retorno tão díspares. As partes parecem ser melhores do que o todo, que tem exigido sucessivos aportes financeiros do BTG – a mais recente capitalização, em janeiro, consumiu R$ 400 milhões. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BTG, Ultra e Raia Drogasil.
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