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Brasil é figurinha carimbada nos negócios da Panini

  • 3/04/2024
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O bom desempenho da seleção brasileira nos recentes amistosos contra Inglaterra e Espanha mudou não apenas o ânimo dos torcedores, mas também dos patrocinadores e parceiros da Copa América. É o caso da italiana Panini. O grupo trabalha, intramuros, com a estimativa de que o Brasil vai responder, sozinho, por aproximadamente 40% das vendas do álbum da competição, marcada para os Estados Unidos nos meses de junho e julho. É o que afirma uma fonte ligada à Panini, com quem o RR trocou figurinhas. O maior investimentos em marketing da companhia foi feito justamente no mercado brasileiro, leia-se a contratação de Endrick, já vendido ao Real Madri, para ser embaixador do álbum da Copa América.

A Panini – gigante mundial com faturamento da ordem de um bilhão de euros por ano – detém o licenciamento de grandes competições internacionais. Desde 1970, é parceira da Fifa e, consequentemente, monopolista dos álbuns da Copa do Mundo. O grupo, no entanto, sofreu uma dura derrota comercial há dois anos, ao perder os direitos sobre a Euro 2024 para a norte-americana Topps. Sob certo aspecto, os italianos foram vítimas da maior disputa na geoeconomia do esporte, protagonizada entre a Fifa e a Uefa, que comanda o esporte na Europa. Quem está com uma não pode estar com a outra. E vice-versa.

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