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O BlackRock – potentado da gestão de recursos, com mais de US$ 10,5 trilhões – está montando uma posição de respeito no setor de saneamento no Brasil. O movimento mais recente é a compra de um volume expressivo de ações da Sabesp em bolsa. Ontem, no fim do dia, circulava no mercado a informação de que os norte-americanos teriam atingido a participação de 5,5%. Ou seja: a gestora já é o segundo maior acionista privado da Sabesp, atrás apenas da Equatorial Energia, acionista de referência, com 15% do capital. Há método por trás dessa investida. O BlackRock já tem participações na Copasa, de Minas Gerais, e na Sanepar, do Paraná. Passo a passo, a gestora norte-americana caminha para ser um importante investidor do setor de saneamento, onde reside um dos maiores problemas estruturais do país – estima-se que mais de 100 milhões de brasileiros não têm acesso a tratamento de esgoto e aproximadamente 35 milhões não recebem água potável. Ressalte-se que o BlackRock está por trás do iShares MSCI Water Management Multisector, um dos grandes ETFs (exchange-traded fund) listados na Nasdaq e voltados a investimentos em gestão de águas.
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