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A mudança de governo veio a calhar para a Rossi Residencial. Segundo o RR apurou, as novas gestões tanto do Banco do Brasil quanto da Caixa Econômica passaram a adotar uma postura mais flexível na renegociação das dívidas da incorporadora, em recuperação judicial desde o ano passado. Segundo o RR apurou, os dois bancos já se mostraram favoráveis à aprovação do plano apresentado pela companhia, que prevê deságios escalonados de até 75% sobre o passivo. Consultado, o Banco do Brasil disse que “não comenta o assunto”. A Caixa também não quis se manifestar.
O posicionamento da Caixa e do BB sinaliza um receio do governo de que um revés na recuperação judicial da empresa venha a causar abalos sísmicos no setor imobiliário como um todo. A Rossi está majoritariamente focada na classe média, segmento em que a operações de crédito imobiliário não têm, por exemplo, a rede de proteção do Minha Casa, Minha Vida – o financiamento é subsidiado pelo governo e as taxas de juros são fixas. A Caixa é o maior credor da Rossi: a dívida soma cerca de R$ 450 milhões. No caso do BB, o passivo é bem mais miúdo – em torno dos R$ 30 milhões.
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