Economia

Aumento da meta de inflação é um prato requentado que volta à mesa

  • 18/03/2024
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O nhém nhém nhém da mudança da meta de inflação vai voltar. O RR teve a informação de um dos membros da equipe econômica, que acha, assim como o Focus, improvável, quase impossível, o Banco Central trabalhar com o centro da meta de 3% até o fim do mandato de Lula. Curiosamente, apesar da mediana das instituições financeiras no Boletim Focus ser acima desse índice (3,77%), o mercado acalenta a ilusão de os 3% podem ser atingidos no fim do ano. Esse target exige uma Selic de, no mínimo, 9% em dezembro, conforme sinaliza o BC. Todo esse contexto alimenta a discussão sobre a elevação da meta de inflação para 4%, proposta que permanece sobre a mesa desde a gestão Bolsonaro.

O governo não vai querer ficar aprisionado à armadilha da renda média e de um crescimento medíocre.  Com um juro real na faixa de 6%, a economia não encorpa. O técnico da Fazenda ouvido pelo RR acha que os limites impostos por “dogmas”, sem nenhum modelo científico que os ampare, tais como PIB potencial ou limite de crescimento da dívida pública interna/PIB, são invencionices de alguns acadêmicos que precisam testar fórmulas. Caso contrário não terão o que fazer. O fato é que diversas dessas variáveis têm resultados econométricos distintos, e é difícil dizer qual delas é a mais correta.

#Banco Central

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