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Política
Há um temor entre os assessores mais próximos de Lula, tais como Gilberto Carvalho e Aloizio Mercadante, de que Jair Bolsonaro tenha recomendado a seus ministros a implementação de um “pacotaço” de medidas na saída do governo. Essa iniciativa ampliaria o tamanho do “revogaço”, cuja realização Lula já anunciou desde a campanha. A lógica perversa é a seguinte: quanto maior o número de decisões deste mandato presidencial que o futuro governo tiver de rever, pior será para sua imagem e relação com o mercado. Se depender da disposição de Bolsonaro, Lula vai se desgastar tendo que explicar o “revogaço” de um mar de medidas. Não interessa que elas tenham sido tomadas na última hora e com o intuito de desestabilizar o início do futuro governo. Bolsonaro quer mostrar que é o dono do pedaço até a última hora antes da sua saída.
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