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A Caixa Econômica não é o único anfiteatro de assédio sexual do mercado financeiro, um dos setores onde grassa o maior desrespeito a mulheres. Na mão inversa da provinciana Brasília, encravada na Faria Lima, a lascívia corre solta que nem dólares e criptomoedas. Em dias nem tão distantes assim, um episódio de descontrole verificou-se na Necton Investimentos, uma das maiores empresa de agentes autônomos comprada pelo BTG.
O protagonista foi um dos mandarins do negócio, que tem sob seu controle uma carteira de R$ 10 bilhões. O dito cujo insistiu de todas as maneiras em abduzir, para não dizer outra palavra, uma lady das mais influentes da casa. A dama não só resistiu como deixou a endinheirada empresa, não sem antes enviar um sugestivo “presente” que resumia seu pensamento nada cortês pelo personagem.
Aliás, reza a lenda que o mandarim em questão não dorme há dois dias desde que o episódio da CEF explodiu nas mídias e o seu caso ganhou vida própria na rádio corredor da Necton. Todo mundo sabe da história, vergonha individual que se tornou corporativa. O vexame chegou ao BTG. Como se sabe, André Esteves detesta esse tipo de procedimento. A ver as consequências. Consultada, a Necton, como não poderia deixar de ser, informou que “não tem conhecimento de nenhuma denúncia apresentada sobre o tema e, após as devidas checagens internas, nega veementemente as informações apresentadas.”
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