As tempestades de Neeleman

  • 12/07/2019
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David Neeleman enfrenta turbulências dos dois lados do Atlântico. No Brasil, a Azul pulou fora do atribulado leilão da Avianca; em Portugal o governo, sócio de Neeleman na TAP, tem questionado duramente a política de remuneração da companhia. As autoridades deverão vetar novos pagamentos de bônus a executivos da empresa ao longo deste ano. Em maio, a TAP desembolsou 1,2 milhão de euros em bonificações a 180 funcionários em cargos de gerência e direção. A decisão desencadeou fortes críticas à gestão da TAP, leia-se o CEO Antonoaldo Neves, ex-presidente da própria Azul. Ao se referir a Neeleman, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, falou em “quebra de confiança” na relação com o sócio privado. Não é pelo 1,2 milhão de euros, cifra que está longe de ser uma fortuna. Ocorre que a remuneração extra aos executivos soa como um elogio ao fracasso. No ano passado, a TAP teve um prejuízo de 118 milhões de euros.

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