Economia

As razões para a melhora econômica do Brasil chegam a ser óbvias

  • 25/07/2023
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O RR fez um levantamento para entender, mesmo que de forma elementar, os motivos pelos quais o país está como está.  

Vamos às variáveis: 

  • Sorte 
  • Captura de acertos monetários da gestão passada, que resultaram em deflação e dólar apreciado – noves fora os juros, um ponto fora da curva, uma vez que as taxas deveriam ter começado a cair antes  
  • Cenário da economia global  
  • O achado que é Fernando Haddad  
  • O entendimento político de que esse é um “presidencialismo de cooptação” e, até as reformas passarem, o Planalto terá de entregar os anéis ao Centrão 
  • Ao mesmo tempo, o Centrão colabora até quando está contra o governo, dando sustentação ao BC independente e ao marco do saneamento  
  • Superávit estrutural da balança comercial  
  • Solidez das reservas cambiais  
  • O fato de que, apesar das gafes, Lula dá outra dimensão ao país no exterior, permite antever nonos recursos e oportunidades junto aos países centrais  
  • Reforma tributária e novo arcabouço fiscal
  • O país se livrou da ortodoxia de que “só existe um ajuste fiscal assim como um único modelo de aferição das metas de inflação” (ambos mudaram, manteve-se a premissa de previsibilidade, o mercado aceitou bem e temos folga para os novos investimentos)  
  • Realinhamento ao “Novo Consenso de Washington”, que prevê um Estado protagonizando o fomento para o realinhamento da indústria à nova matriz energética através de crédito subsidiado  
  • Fartura de concessões  
  • Garantia de recursos para novas PPPs  
  • Retirada da Petrobras do grilhão do valuation e retomada do conceito de agência de desenvolvimento nacional (a estatal vai mergulhar fundo no aumento da capacidade do refino e no investimento em energia renovável)  
  • Aumento da receita com as cobranças de pagamento de dívidas vencidas transitadas e julgadas  
  • Aumento da receita com corte de incentivos (alguns obscenos) e mais à frente tributação sobre dividendos e extinção do pagamento dos juros sobre capital próprio  
  • PIB embicado para cima  
  • Fortalecimento de uma cultura de compromisso ambiental (corrigindo a gestão passada)  
  • Afinamento do núcleo duro do governo (ministros palacianos, Fazenda, Planejamento e, principalmente, o vice-presidente)  
  • Amaciamento do bolsonarismo  
  • Pacificação rápida dos militares  
  • Namoro desabrido com o STF.  

    * Alerta: muitas dessas variáveis podem mudar rapidamente. 

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