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04.12.20

As aproximações sucessivas de Bolsonaro e Putin

  • Jair Bolsonaro
  • Ministério das Relações Exteriores
  • Vladimir Putin

Ainda é cedo para dizer que Vladimir Putin vai ocupar o lugar de Donald Trump como “o melhor amigo do Brasil”. Mas o governo Bolsonaro identifica circunstâncias propícias para uma aproximação com a Rússia. De acordo com uma alta fonte do Itamaraty, já existe, inclusive, uma troca de sinais entre os dois países para uma possível visita do presidente Jair Bolsonaro a Moscou no primeiro semestre de 2021 – se a pandemia permitir. O Ministério das Relações Exteriores vislumbra oportunidades para o Brasil aumentar sua pauta de exportações para a Rússia, notadamente no agronegócio.

Hoje, a balança pende para o lado de lá. Em 2019, o Brasil teve um déficit comercial com a Rússia de US$ 2 bilhões, impactado, sobretudo, pelo embargo à carne brasileira e pela queda das exportações de açúcar. Nesse caso, talvez as cifras sejam apenas um detalhe. Como já ficou provado, a política externa do presidente Jair Bolsonaro vive mais de fantasias e fetiches do que de movimentos efetivos e ganhos econômicos para o país. Na tortuosa lógica diplomática do governo, Putin pode ser um substituto para Trump – como o novo líder global a ser adulado – tanto quanto a aproximação com a Rússia pode funcionar como uma provocação calculada à China.

Recentemente, não custa lembrar, ao fim de uma reunião da própria Cúpula dos BRICS, Vladimir Putin teceu comentários elogios à “coragem” de Jair Bolsonaro. As aproximações sucessivas entre os dois chefes de governo parecem, inclusive, já ter reflexos na estratégia geoeconômica de importantes grupos russos. O RR apurou, por exemplo, que o Acron Group estaria interessado na compra de uma participação na Heringer, fabricante de fertilizantes com 19 unidades de produção, capacidade instalada da ordem de sete milhões de toneladas e faturamento anual superior a R$ 1 bilhão.

Curiosamente, a Heringer já tem um sócio russo, a Uralkali, com quem os acionistas controladores da empresa vivem às turras. No ano passado, por sinal, a Acron negociou a aquisição da unidade de nitrogenados da Petrobras em Três Lagoas (MS), mas não chegou a um acordo com a estatal. Em outro front, investidores russos, com o respaldo do governo Putin, já assinaram um acordo para a construção de um terminal portuário de uso privado em Arroio do Sal (RS), empreendimento orçado em R$ 3,5 bilhões.

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