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Apostas e consequências do Copom

  • 7/05/2024
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No que tange às expectativas econômicas, todos os olhos estarão voltados, amanhã, para o resultado da reunião do Copom.

 

É a primeira vez, desde o início da queda na Selic, em que a decisão do BC parece tão em aberto – e com apostas oscilando.

 

Levando-se em conta a curva de inflação no Brasil, os últimos dados dos EUA, e certa estabilidade – até onde isso é possível, no cenário atual – no que se refere aos conflitos geopolíticos, um novo recuo de 0,5pp parece muito plausível.

 

Influenciaria esse horizonte, também, a possibilidade de acenar mais claramente para uma desaceleração, daqui para a frente, ao mesmo tempo:

 

Evitando um novo embate com o governo, de imediato, e dando tempo para os planos de Haddad;

 

Indicando atenção e monitoramento da situação e, nesse sentido, “escalonando” o movimento sem deixar as mãos amarradas até frente à necessidade de ações mais bruscas.

 

Essa projeção, entretanto, está longe de ser uma certeza. Um corte de 0,25pp também está – e muito – no radar. Representaria uma demonstração – ou assim seria interpretada- de insegurança com a situação internacional, sim, mas inevitavelmente associada a preocupações fiscais.

 

O resultado político? Especialmente em uma decisão dividida, de novo round com o Planalto e o PT, e abertura definitiva de especulações sobre o substituto de Campos Neto.

Os próximos passos no Sul

 

 

Em meio ao aprofundamento da calamidade no Rio Grande do Sul, o governo federal mantém reação que contém seu desgaste – inclusive nas redes.
Mas a transição do modo emergência para a busca por culpados, na mídia e no mundo político, avançará a passos largos nos próximos dias.

Indicadores

 

Saem amanhã, no Brasil, a Pesquisa Mensal de Comércio de março (IBGE); o IGP-DI de abril e o IPC-S 1a quadrissemana de maio.

#Copom #Selic

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