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A última rodada de negociações com a Mover Participações (ex-Camargo Corrêa) deixou os detentores de debêntures da InterCement com a percepção de que a empresa não tem Plano B. A possibilidade da companhia honrar seus compromissos de curto prazo estaria condicionada a uma única solução: a venda do controle.
Além das restrições de caixa, a cimenteira vem encontrando dificuldades para obter crédito a um custo palatável. Foi o que levou a InterCement a buscar um novo acordo com seus debenturistas para adiar o vencimento de suas remunerações – conforme o RR antecipou em 22 de abril – Em meio ao contínuo processo de desgaste com os credores, as negociações para a venda do controle à CSN prosseguem.
As duas empresas assinaram um acordo de exclusividade válido até o dia 12 de julho. Mas as tratativas são complexas: sobre a mesa, um pacote de fábricas no Brasil e na Argentina, com razoáveis assimetrias de performance, e, sobretudo, uma dívida de R$ 9 bilhões.
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