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Ânima Educação e DNA Capital saíram em busca um novo sócio para a Inspirali. Os dois acionistas estão dispostos a reduzir sua participação para viabilizar um aporte de capital na empresa, que reúne um colar de universidade de medicina com aproximadamente 14 mil alunos. Entre os prováveis interessados estariam o Grupo Votorantim e o Temasek. Os Ermírio de Moraes e o fundo soberano de Singapura são sócios em um fundo de R$ 3,6 bilhões, voltado a investimentos em saúde e educação. A Inspirali é um negócio em franca ascensão. Criada a partir de uma cisão de ativos da Ânima, responde por aproximadamente um terço do faturamento do grupo. No ano passado, sua receita bateu a cifra de R$ 1 bilhão, crescendo 47% em relação a 2021. Seu maior atrativo é a alta rentabilidade dos cursos de medicina. A Inspirali registra uma margem superior a 60% – para efeito de comparação, as demais operações da Ânima têm uma margem média em torno de 35%.
Os dois acionistas da Inspirali vivem um momento de pressão, o que aumenta a necessidade de venda de parte da Inspirali para fazer caixa. A Ânima Educação busca recursos para reduzir seu nível de alavancagem: a dívida de curto prazo, em torno de R$ 2,9 bilhões, equivale a 3,9 vezes o Ebitda. No mercado, há especulações de que o próprio grupo pode buscar um novo investidor. Por sua vez, os herdeiros de Edson de Godoy Bueno, controladores da DNA Capital, precisam se recapitalizar após o recente aporte na Dasa. A família teve de injetar R$ 1 bilhão na companhia para dar suporte ao follow on, que totalizou R$ 1,6 bilhão. Consultada pelo RR sobre a venda de parte da Inspirali, a Ânima não comentou o assunto. Em relação à possibilidade de entrada de um novo investidor no seu capital, a empresa foi protocolar e afirmou que “está sempre avaliando oportunidades que possam destravar valor para seus acionistas. A DNA não se manifestou.
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