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Investigações em curso na Justiça da Argentina apontam para uma participação da Abin num intricado caso que envolve a apreensão de um cargueiro da venezuelana Emtrasur, no Aeroporto Internacional de Buenos Aires. No início de junho, o órgão brasileiro alertou a Agência Federal de Inteligência da Argentina sobre o vaivém suspeito da aeronave. Outros dois países fizeram o mesmo no mês passado. Assim, tão logo pousou, o Boeing foi apreendido. E a tripulação confinada em um hotel, sob investigação. O foco principal está no piloto e no copiloto, ambos iranianos.
Desconfia-se que tenham vínculos com a Força Quds, um braço paramilitar da Guarda Revolucionária Iraniana, responsável pela execução do programa atômico e de mísseis de Teerã. Havia mais 12 pessoas a bordo, todas venezuelanas, aparentemente algumas sem qualquer conhecimento de aviação. Todos negam irregularidades. O voo de Querétaro, no México, a Buenos Aires, trazia peças automotivas para a SAS Automotriz.
A empresa ligada ao francês Faurecia admite que a carga era sua – componentes destinados à produção de painéis de instrumentos e assentos para o Volkswagen Taos. Mas algumas coisas intrigam os investigadores. As peças para o modelo pesavam cerca de 45 toneladas no todo, em um imenso avião com capacidade de transportar o dobro. Sobre o copiloto pesa a suspeita de ter feito uma cirurgia plástica que mudou as feições de seu rosto.
O mesmo cargueiro esteve recentemente no Paraguai. Dali saiu carregado com tabaco, destinado a Aruba (outra carga leve). Depois de breve passagem por Cuba chegou ao México. Outro dado curioso sobre o avião é que ele só foi detido na Argentina depois de ter decolado dali e ido ao vizinho Uruguai para ser abastecido. Como não foi autorizado a pousar, ele retornou a Buenos Aires, onde acabou apreendido. Consultada pelo RR, a Abin não negou participação. Preferiu responder apenas que não iria comentar o caso.
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