fbpx

Relatório Reservado

Home Notícias Pesquisa Planos Quem somos
Home Notícias Pesquisa Planos Quem somos
25.08.20

Agronegócio brasileiro fica ainda mais dependente dos chineses

  • ABN
  • Agronegócio
  • China
  • Cofco
  • GIC
  • Jair Bolsonaro

Um motivo a mais para Jair Bolsonaro rever sua postura belicosa em relação à China: a indexação do agronegócio brasileiro aos chineses tende a crescer consideravelmente nos próximos meses. A Ásia, de um modo geral, desponta como a única grande alternativa ao vazio que a Europa começa a deixar no mercado global de commodities agrícolas. Importantes bancos europeus, a exemplo do ABN
Amro, BNP Paribas e Société Generale, já anunciaram o fade out de seus financiamentos para contratos de compra e venda de açúcar, grãos, café, entre outros, tanto a futuro quanto à vista.

Essas instituições respeitarão acordos em vigor, mas não vão disponibilizar novas linhas de crédito. A decisão afeta, sobretudo, as principais tradings europeias, como Louis Dreyfus, Glencore e EDF Man, todas com significativa exposição no Brasil. ABN, BNP e Société respondem por quase 30% de todo o credit finance – o mecanismo que faz a roda do agronegócio global girar. O movimento dos europeus aumenta a sino-dependência do agronegócio brasileiro. Somente uma maior participação dos asiáticos, tanto na concessão de financiamentos quanto na ponta compradora, será capaz de amortecer o impacto da escassez de crédito europeu sobre a cadeia agrícola.

A expectativa no setor é que parte desse vazio venha a ser ocupada pela chinesa Cofco, que traz a reboque dinheiro a perder de vista de bancos conterrâneos e do próprio Estado chinês. O mesmo se aplica a outros mercados players asiáticos, que não apenas a China. É o caso da Olam, maior trading de commodities agrícolas de Cingapura, vinculada ao GIC, o fundo soberano daquele país. O recuo das instituições financeiras da Europa já começa a provocar soluções na liquidez do mercado de commodities agrícolas.

Na semana passada, a própria EDF Man recorreu à Justiça para refinanciar créditos da ordem de US$ 1 bilhão, alegando que seu plano de venda de ativos para reduzir o endividamento foi dizimado pela pandemia e pela consequente depreciação do valor de seu patrimônio. O grupo inglês opera no Brasil principalmente em contratos de açúcar e de café, neste último com a marca Volcafé. A cadeia cafeeira, por sinal, é um dos setores que mais deverá acusar o golpe do movimento feito pelas instituições financeiras europeias. O Brasil já estava vendendo contrato de café a futuro para o prazo de três anos. Esses prazos deverão encurtar drasticamente até o mercado global encaixar o novo cenário e recalibrar suas taxas de juros.

Para poder comentar você precisa estar logado. Clique aqui para entrar.

Notícias

20.05.22

Campos Netto quer distância da campanha eleitoral

  • Banco Central
  • Geraldo Alckmin
  • Jair Bolsonaro
  • Lula
  • Roberto Campos Netto
20.05.22

Assim como na Petrobras…

  • Ministério da Justiça
  • Polícia Federal
20.05.22

Vale-comida

  • Cencosud
20.05.22

Novos mercados

  • Agronegócio
  • Ucrânia
20.05.22

Quem mais seria

  • Pão de Açúcar

em alta

  • Banco Central
  • Geraldo Alckmin
  • Jair Bolsonaro
  • Lula
  • Roberto Campos Netto
  • Ministério da Justiça
  • Polícia Federal
  • Cencosud
  • Agronegócio
  • Ucrânia
  • Pão de Açúcar

contato

+55 21 96713-5127

relatorio@relatorioreservado.com.br

cadastre-se

© 2019 Relatorio Reservado. All rights reserved.

Relatório Reservado

Faça o seu login.

Esqueci minha senha

Ainda não é assinante?

Escolha um de nossos planos e
comece seus 30 dias grátis.

nossos planos