O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Lelio Bentes, tem feito gestões diretas junto a Rodrigo Pacheco na tentativa de acelerar a nomeação do advogado Antônio Fabrício de Matos Gonçalves para a Corte, que precisa ser aprovada no plenário do Senado. A cadeira está vaga desde outubro de 2022, quando da aposentadoria do então ministro Emmanoel Pereira. No gabinete da presidência do Senado, a interpretação é que o TST está tentando “terceirizar” a responsabilidade por tão longa vacância. Se alguém tem culpa no cartório por tanta demora não é Pacheco. Somente em dezembro de 2023, 14 meses após Pereira se retirar da Corte, a OAB encaminhou ao Tribunal a lista sêxtupla de candidatos. O TST, por sua vez, só definiu e enviou a lista tríplice ao presidente Lula na última semana de abril.