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Fundos de investimento minoritários da Fundição Tupy estão se insurgindo contra as ingerências do governo na empresa. Há, desde já, uma articulação visando à eleição do Conselho de Administração, no segundo semestre, na tentativa de reduzir a presença direta da gestão Lula na companhia. A Tupy não é a Vale, mas a mão do governo também pesa sobre ela. E sem intermediários. Os ministros da Previdência, Carlos Lupi, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, têm assentos no board – seus mandatos vão até agosto. Por maior que seja a reação dos fundos de investimento, vai ser difícil confrontar o governo. Juntos, BNDES e Previ detêm 53% do capital da Tupy. No restante, o capital da companhia é bastante pulverizado: o terceiro maior acionista individual é a Trígono Capital, com 10%. Procurada pelo RR, a Tupy não se manifestou.
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