A crise da Venezuela e a geopolítica do sexo

  • 25/02/2019
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Os desdobramentos da crise que corrói a Venezuela extrapolam o continente americano. Já chegaram à Ásia. No Vietnã, a apreensão vai além do impacto negativo de imagem – o país de Maduro é o único aliado do regime comunista no Atlântico. A correspondente do RR na Ásia se encontra no Vietnã. De lá informa que o temor é por um colapso social: centenas de mulheres venezuelanas, sem outra opção para sobreviver, imigraram para o vizinho Camboja, onde vendem sexo a troco do mínimo para sua subsistência. Se elas cruzarem a frágil fronteira em direção ao Vietnã, será um problema de grandes proporções para o partido comunista local. O medo é que o fenômeno da prostituição barata se espraie pelo país. Em tempo: no Camboja as venezuelanas jogaram o preço do programa – que já era considerado barato para os padrões globais – ainda mais pra baixo, desestabilizando o sistema local. A prostituição é proibida no Vietnã, sendo considerada um crime grave.

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