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Um comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde na última quarta-feira causou enorme mal-estar na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Pasta relatou ter comprado, entre janeiro e fevereiro, um milhão de kits para testes do coronavírus junto à Fiocruz, mas, segundo a nota, “apenas” 55 mil foram entregues. O Ministério ressaltou ainda ter feito uma nova encomenda de dois milhões de unidades, “das quais só chegaram 50 mil”. No meio da crise Bolsonaro vs. Mandetta, o comunicado passou quase despercebido a todos, mas não à direção da Fiocruz. Aos olhos da cúpula da entidade, a equipe do ministro Mandetta tentou empurrar para a Fundação, subordinada à própria Pasta, a responsabilidade por atrasos na realização de testes da Covid-19 no Brasil.
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