Basf e Embrapa tropeçam numa semente

  • 22/05/2013
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“E a Cultivance, alguma novidade?”. A pergunta já se tornou quase um bordão nos corredores da sede de Basf, em São Paulo. Trata-se de uma referência a  soja transgênica desenvolvida em parceria com a Embrapa, projeto orçado em quase R$ 100 milhões. A própria Basf já desistiu de fazer previsões para o lançamento do produto no mercado. Não faltam motivos para o atraso, a começar por uma das mais tradicionais espécies de erva daninha da terra brasilis: a burocracia. Embora a Cultivance, tolerante a herbicidas e resistente a pragas, já tenha até recebido certificação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ainda é necessário um sem número de autorizações para que a semente possa ser comercializada. Outro problema são as incertezas comerciais que cercam a nova semente. Ainda não há um volume de exportações que justifique o início da produção em grande escala. Lá fora, o maior entrave aos planos da Basf e da Embrapa é a China. As autoridades locais resistem a aprovar o uso de novas variações de soja transgênica. Outras nações asiáticas, como Indonésia e Paquistão, vão pelo mesmo caminho. Procuradas, Basf e Embrapa informaram que o projeto se encontra em andamento, a  espera das licenças nos principais países importadores de sementes de soja.

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