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Correios enfrenta a ira de ex-franqueados

  • 15/10/2012
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O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, cutucou um vespeiro de abelhas africanas. A empresa está a s portas de um embate jurídico, capaz de engessar o projeto de reestruturação da sua rede de atendimento. Os franqueados dos Correios que serão deixados ao relento com a renovação da malha de agências, notadamente de São Paulo e do Rio de Janeiro, preparam um levante contra a estatal. Dezenas deles, abrigados sob o escudo da Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), deverão entrar com uma ação conjunta. O objetivo é escapar da guilhotina colocada no centro da empresa, leia-se a rescisão em série dos contratos de franquia. Procurado, o Correios não retornou. Em São Paulo, a estimativa é que mais de 50 agências terceirizadas já tenham fechado as portas ou ainda serão obrigadas a encerrar suas atividades até novembro. No Rio de Janeiro, o número já passaria de 130 unidades. Os Correios alegam que estas agências não se enquadraram no novo modelo e padrão de atendimento impostos a  rede de terceirizados. Os franqueados colocados no índex garantem que o processo foi feito de maneira açodada e não tiveram tempo hábil para se adequar ao novo formato.

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