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Brasil Cacau derrete na caixa da Kopenhagen

  • 2/04/2012
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Bem que o empresário Celso Moraes, dono da Kopenhagen, vem tentando ir aonde o povo está. No entanto, a Brasil Cacau, marca de combate do grupo, não caiu no gosto popular. Ao menos não na velocidade que Moraes esperava. Lançada há cerca de dois anos, a empresa não tem conseguido fisgar consumidores das classes B e C de sua principal concorrente, a Cacau Show. A performance abaixo do esperado já se reflete no ritmo de expansão da rede. O número de candidatos a franqueados da Brasil Cacau caiu significativamente nos últimos meses. Neste ano, foram inauguradas apenas dez lojas, número abaixo da meta. Hoje, a empresa tem pouco mais de um décimo da rede da Cacau Show: 123 pontos de venda, contra mais de mil da concorrente. A preocupação adicional, que não é pouca, é de que os sinais negativos da estratégia de mercado acabem afastando os investimentos necessários para atingir o número de 250 lojas ainda neste ano, como está programado. A investida da Kopenhagen sobre as classes B e C fica ainda mais comprometida diante das informações que chegam da concorrência. A Cacau Show promete não poupar caloria para manter sua folgada posição de maior rede varejista de chocolates do país. Até o fim do ano, deve chegar a  marca de 1,2 mil pontos de venda.

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