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A instalação obrigatória de uma rede de uso exclusivo do governo está longe de ser o único ponto de discórdia no modelo de licitação do 5G. As operadoras se opõem a outra exigência imposta pela Anatel: a adoção do chamado “5G puro”, ou standalone. Significa dizer que os vencedores do leilão terão de montar uma rede inteiramente do zero, sem a possibilidade de aproveitamento das estruturas e sistemas já em operação. Ou seja: investimentos realizados e, em muitos casos, amortizados irão para o lixo.
Para não falar do custo maior para a implantação do 5G: com o standalone, a estimativa das empresas do setor é que os gastos serão até 30% maiores. As operadoras defendem a alternativa de utilização do core das redes LTE 4G já existentes, por ora rechaçada pela Anatel. A agência reguladora defende que o “5G puro” permitirá uma democratização na escolha dos fabricantes de equipamentos.
Coincidência ou não, provavelmente não, a Huawei é a fornecedora responsável por uma parte expressiva das redes já em funcionamento no país. A minuta do edital de 5G em discussão na Anatel carrega outras polêmicas imposições. É o caso da exigência de que as operadoras financiem a implementação do PAIS (Programa Amazônia Integrada e Sustentável), leia-se a instalação de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios da Amazônia. O projeto é considerado inexequível, pelo seu alto custo de implantação e manutenção. No passado, o governo chegou a cabear alguns trechos na região, mas suspendeu a operação por falta de recursos e pelas dificuldades técnicas.
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