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Acervo RR
O governador do Amazonas, Omaz Aziz, é testemunha. O presidente da CCE, Marcílio Junqueira, tem espalhado aos quatro ventos que a empresa vai finalmente iniciar a produção de smartphones em larga escala em Manaus. A direção da companhia pretende dar a partida na fabricação dos aparelhos na Zona Franca no início de 2012. Ainda que o governador amazonense reserve para si o benefício da dúvida – o projeto é promessa antiga da CCE – desta vez há indícios de que o avião, enfim, vai decolar. Pelo menos as turbinas já foram acionadas. Desde o ano passado, a empresa vem montando e testando aparelhos importados da China. Um segundo lote de celulares já foi encomendado e os testes finais serão realizados nos próximos dois meses. A intenção da CCE é fechar acordos com um ou até dois fabricantes asiáticos para o uso da tecnologia. Causa espécie o momento em que a CCE pretende aterrissar neste mercado, sobretudo pela estratégia comercial delineada pela empresa. Seu alvo é a venda de aparelhos mais simples para consumidores das classes C e D. Vai ter de combinar com o mercado. A CCE corre o risco de ser atropelada pelo contingente de pessoas que caminham justamente no sentido contrário. Há um crescente número de consumidores de estratos sociais mais baixos que têm trocado seus aparelhos por smartphones ou celulares mais sofisticados.
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