Acervo RR

Futuro da Kalunga causa cisão familiar

  • 11/10/2011
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As insistentes negativas dos controladores da Kalunga em relação a  venda da empresa não passariam de uma dupla cortina de fumaça. Estariam escondendo não apenas as negociações para a transferência da empresa, mas também as fraturas na família Garcia. A decisão sobre o futuro societário da rede varejista, especializada nas áreas de informática e artigos para escritório, teria provocado um choque de gerações entre seus acionistas. O octogenário Damião Garcia, fundador da empresa, resiste a  negociação. No entanto, seus filhos, Paulo e Roberto Garcia vêm trabalhando na direção contrária. São favoráveis a  venda de parte ou até mesmo do controle da empresa. Procurada pelo RR, a Kalunga não se pronunciou até o fechamento desta edição. A origem dos candidatos deverá definir o modelo da venda. Um deles é a Staples, uma das maiores redes de equipamentos de informática dos Estados Unidos. A presença da companhia sugere a venda integral da Kalunga. Por outro lado, a empresa também vem sendo sondada pelo BTG Pactual e pelo GP Investimentos. Neste caso, todos os caminhos apontam para a venda de uma fatia minoritária.

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