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Acervo RR
Os Correios elegeram o setor de petróleo e gás como uma de suas prioridades dentro do seu processo de diversificação operacional. A estatal pretende oferecer serviços de transporte de equipamentos para companhias de exploração e produção, segmento que movimenta por ano cerca de R$ 400 milhões apenas nas duas principais bacias do país – Santos e Campos. A operação faz parte de um projeto ainda maior que está sobre a mesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O governo vai montar uma subsidiária dos Correios voltada exclusivamente para o transporte de cargas. Grandes expectativas estão reservadas para a área de petróleo. A empresa deverá fechar acordos não apenas com a Petrobras, mas também com os grupos privados que atuam em E&P no Brasil, alguns deles com presença em regiões remotas de difícil logística. Paulo Bernardo não está reinventando a roda. Grandes empresas mundiais da área de encomendas expressas, como a DHL, enveredaram pelo setor de logística. Além das empresas de petróleo e gás, a ideia do governo é que a nova subsidiária dos Correios atenda a diversos setores da economia intensivos no deslocamento e na distribuição de mercadorias, como as indústrias de alimentos e bebidas, farmacêutica e automobilística, entre outras. O projeto prevê investimentos de quase R$ 1 bilhão na construção de centros de armazenagem e distribuição e no aumento da frota. Hoje, a estatal tem aproximadamente 13 mil veículos, entre furgões, carretas e caminhões. A intenção é chegar a uma frota de 16 mil unidades até o fim de 2012.
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