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Gerdau Mineração já vem ao mundo a caminho do IPO

  • 18/07/2011
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Jorge Gerdau prepara um movimento estratégico para consolidar suas operações na área de mineração. A Gerdau – que, nos últimos anos, intensificou seus investimentos na compra de jazidas de minério de ferro – vai fazer um spin off destes ativos e criar uma nova empresa. A subsidiária, já chamada dentro do grupo de Gerdau Mineração, englobará as reservas de Miguel Burnier, Várzea do Lopes, Gongo Soco e Dom Bosco, todas em Minas Gerais. O passo seguinte será o mercado de capitais. O objetivo dos Gerdau é promover o IPO da companhia em 2012. A ideia é ofertar em Bolsa até 40% das ações. Antes, o grupo siderúrgico pretende arrematar novas jazidas de minério de ferro, o que permitirá a  nova empresa chegar com a musculatura ainda mais reforçada a  vitrine da BM&F Bovespa. A subsidiária deverá atingir no próximo ano uma capacidade de produção em torno de 6,5 milhões de toneladas. As quatro minas somam quase três bilhões de toneladas. A criação de uma nova empresa e seu consequente IPO significam um desvio de rota nos planos originalmente traçados pela Gerdau. Inicialmente, a ideia era vender participações isoladas em cada uma das minas para tradings internacionais. O interesse da Gerdau permanece de pé, mas agora sob novo formato. A abertura de capital em Bolsa será a porta de entrada de tradings no capital da subsidiária. Ao amarrar todos os ativos em uma espécie de subholding, a siderúrgica espera aumentar significativamente o valuation de suas operações em mineração. Já existem conversas preliminares com as japonesas Marubeni e Sumitomo. Esta última, não custa lembrar, é acionista da Usiminas Mineração e da Namisa, empresa que reúne os ativos de minério de ferro da CSN. A Gerdau não pretende fazer economia em seu programa de investimentos. Ao longo dos próximos dois anos, vai desembolsar cerca de R$ 400 milhões, seja para o aumento da produção nas minas já existentes, seja na aquisição de novos ativos. Contando apenas as reservas atualmente em seu poder, o grupo prevê alcançar uma produção anual de 25 milhões de toneladas dentro de quatro anos. Além de atender a s próprias usinas, a Gerdau vai vender o excedente da produção tanto para siderúrgicas nacionais quanto internacionais.

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